Apologia à falta de quinhão de sensibilidade (às vezes)
nas horas pardas das noites ludovicenses
as luzes ofuscadas que meus olhos astigmatas
captavam
faziam uma grande suruba de imagens que sequer
aprofundavam-se na minha mente.
Isso porque eu tava de verdade afundado em pensamentos
que me levavam pra bem longe daqui.
Lembro dos amigos costantemente, principalmente daqueles
que convivi por muito tempo e gozei de momentos alegres com eles.
Lembro-me deles com muito carinho, apesar de não ter um
quinhão de sensibilidade para lhe mandar uns abraços ou beijos, às vezes.
e são nas horas que nos dizem "shine on..."
que tenho vontade de gritar, de subir o tom,
de chorar pelo medo de passar pelo labirinto
que existe entre o desejo e o traga-me a vida.
09/02/09, 01:17 a.m.
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